O desperdício da vida é querer entender
Conhecer o íntimo do interior.
E até o ápice é de dor.
Estuprar o elixir.
Eu tento sempre impedir.
Para na delícia de ser vitorioso.
Historinha de lamurioso.
No fim a desilusão e o processo recomeça.
E logo o coração pede nova pressa.
Cascas no chão, gosto na boca.
Ridículo prazer mundano.
Lavar não adianta entranhou no peito.
Pressa para o fim.
Fim sem brilho e sossego.
Não, nunca mais eu digo.
Sempre sobra um fiozinho, não desligo.
Bobagem.
Tudo torna á acontecer.
E as dúvidas e os medos.
Remoendo e consumindo.
Até quando estou dormindo.
E você não existe de fato.
Você é todos.
Porque simplesmente não existe nada além de mim.
Com começo e inclusive um fim.
Cascas e despedaços em fases
Sim, é o que me fazes.
Cortando e aniquilando.
Sempre errando, mas se preciso recomeçando.
E esse mundozinho que vai entrando
Agora é pequeno como fuligem.
Queria que ainda fizesse os meus estranhos brilharem
Pra no fundo eles voltarem.
Ter aquela esperança e confiança.
A mesma da criança (sabe?)
É você num sabe.
Nem eu.
No fim tudo é igual.