Chega de gritar sem voz sair.
Não permito mais isso aqui no meu sentir.
Vou procurar alvejantes letais.
Palavras poéticas fatais.
Lavar e esfregar até esbranquiçar.
Só assim vou conseguir colorir como se deve.
Dispensando pincéis, vou passar o corpo.
Prefiro as marcas naturais.
Pêlos deslizando, meros mortais.
Arrepiados pra sujar de cores.
Se respirar fundo ainda podes sentir os odores.
Branco é a junção das cores.
Limpo, mas não significa vazio.
E quem não entende, eu rio.
Esqueci da falta de percepção de alguns.
Chega de gritar sem força na garganta.
Não permitirei essas manias, e olha, são tantas.
Vou procurar bebe-las.
Destilar sem deixa-las...Impossível não telas.
E quando terminar de pintar os borrões coloridos
Vou olhar e aí sim minha voz terá saído.
6 comentários:
nossa, minha interpretação permite dizer que esse poema foi a forma mais linda (levando para o campo dos relacionamentos amorosos) de se expressar que vai pra nigth pegar outro pra esquecer, transar até despertar os visinhos do motel... hauahauhau
gostou?
Gritos surdos...
Gritos mudos...
Gritos a branco e preto...
Gritos sem espaço nem tempo...
Liberta-te! Viva! Grite até a garganta doer.
A vida não dura sempre, a felicidade é ganha centimetro a centrimentro.
Boa semana
Márcia
A foto de Janis dá um eco imenso a "voz". Gostei.
Convido-te a participares no desafio do Shiuuuu...
... já experimentaste gritar num quarto escuro?
quê isso?! bate papo via blog?! rsrsr
beijo grande, e pode escrever o quanto quiser nos seus comentários...rs
beijo grande...
huhauuaa, escrevemos nos blogs, comentamos no orkut, respondemos em poemas, rimos de comentários nossos em outros blogs, é uma loucura isso aqui! Nem sei mais onde estou...rs
Por um instante me lembra um escrito meu "Alívio"...qq dia desses, republico no blog.
Bjin
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