domingo, 29 de junho de 2008

Voz

Chega de gritar sem voz sair.
Não permito mais isso aqui no meu sentir.
Vou procurar alvejantes letais.
Palavras poéticas fatais.
Lavar e esfregar até esbranquiçar.
Só assim vou conseguir colorir como se deve.
Dispensando pincéis, vou passar o corpo.
Prefiro as marcas naturais.
Pêlos deslizando, meros mortais.
Arrepiados pra sujar de cores.
Se respirar fundo ainda podes sentir os odores.
Branco é a junção das cores.
Limpo, mas não significa vazio.
E quem não entende, eu rio.
Esqueci da falta de percepção de alguns.
Chega de gritar sem força na garganta.
Não permitirei essas manias, e olha, são tantas.
Vou procurar bebe-las.
Destilar sem deixa-las...Impossível não telas.
E quando terminar de pintar os borrões coloridos
Vou olhar e aí sim minha voz terá saído.

6 comentários:

Henrique disse...

nossa, minha interpretação permite dizer que esse poema foi a forma mais linda (levando para o campo dos relacionamentos amorosos) de se expressar que vai pra nigth pegar outro pra esquecer, transar até despertar os visinhos do motel... hauahauhau

gostou?

Natural Naturalmente disse...

Gritos surdos...

Gritos mudos...

Gritos a branco e preto...

Gritos sem espaço nem tempo...

Liberta-te! Viva! Grite até a garganta doer.

A vida não dura sempre, a felicidade é ganha centimetro a centrimentro.

Boa semana

Márcia

João Videira Santos disse...

A foto de Janis dá um eco imenso a "voz". Gostei.

shiuuuu disse...

Convido-te a participares no desafio do Shiuuuu...
... já experimentaste gritar num quarto escuro?

Henrique disse...

quê isso?! bate papo via blog?! rsrsr

beijo grande, e pode escrever o quanto quiser nos seus comentários...rs

beijo grande...


huhauuaa, escrevemos nos blogs, comentamos no orkut, respondemos em poemas, rimos de comentários nossos em outros blogs, é uma loucura isso aqui! Nem sei mais onde estou...rs

Naná disse...

Por um instante me lembra um escrito meu "Alívio"...qq dia desses, republico no blog.

Bjin