quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Vistoria Predial

Desabamento e vistoria predial Impossível ver a cena da queda da marquise em Copacabana e não se chocar, afinal poderia ser qualquer um de nós transeunte passando naquele momento. Perguntar de quem é a responsabilidade, se houve sobrecarregamento de peso sobre a marquise, se foi a estruturação, ou qualquer coisa do gênero, agora só chama atenção para um problema sério: a falta de conservação das edificações. Nesta Lei nº 5.907, de 23 de janeiro de 2001 temos A Vistoria Técnica que deverá contemplar um diagnóstico geral do estado de conservação e/ou grau de urgência da correção das anomalias identificadas nas edificações/equipamentos públicos e privados; os pontos sujeitos a recuperação, reparos, restauro, reforma, manutenção ou substituição; as medidas saneadoras a serem utilizadas e suas respectivas metodologias; os prazos máximos para conclusão das medidas saneadoras. Será envolvido profissionais habilitados – engenheiros eletricistas, engenheiros mecânicos e engenheiros com especialização em segurança do trabalho, que darão continuidade ao desenvolvimento de novos trabalhos. A Inspeção Predial poderá estar classificada de acordo com o grau de complexidade se enquadrando nas seguintes situações: - Imóveis térreos, sobrados e edifícios sem elevador, - Edifícios de multiresidencial, Edifícios mistos – comerciais e de serviços, Centros Comerciais, Edifícios Industriais - Imóveis com suspeitas de vícios ocultos significativos - Análise dos procedimentos de manutenção e conservação - Fotografias Daqui será elaborado um laudo, com todos os dados referentes ao imóvel e ao solicitante, referências e a conclusão com relação dos documentos, indicações, e recomendações técnicas. A manutenção dos equipamentos de um edifício é fundamental para segurança dos próprios condôminos, assim eventualmente passa-se por uma vistoria pelo corpo de bombeiros ou pela prefeitura. Existe regra que trata das manutenções dos edifícios, sendo clara quando atribui responsabilidades pela manutenção das edificações, segurança, incêndio, proteção contra descargas atmosféricas, sistemas de alarme, etc. O controle interno cabe ao gestor predial, ou seja, o síndico do prédio, tendo este que manter um controle para um bom funcionamento com total regularidade. A vistoria periódica pode ser executada juntamente com a preventiva do prédio e por uma boa equipe, selecionada, e com plena capacidade. Cabe esclarecer tanto referente as normas, quanto os decretos e aprovações arquitetônicas para fins populares cabe á Administração Pública. Assim como entre outras atividades: ● Elabora, especifica e fornece projetos econômicos de residências, para população de baixa renda Analisa e aprova projetos de construções; Autentica plantas de projetos aprovados Realiza consultas prévias sobre atividades econômicas e projetos de arquitetura; Licencia atividades econômicas e obras por meio de expedição de Alvarás de Funcionamento e Alvarás de Construção; Expede licenças para obras públicas, tapumes e canteiros de obras, instalações comerciais, anúncios, outdoors, toldos, cortes de pistas e rebaixamento de meios-fios; Acompanha a execução das obras públicas de diferentes órgãos do GDF, executadas na área de jurisdição da Região Administrativa. Executa os serviços necessários ao combate a erosão de áreas públicas Promove a manutenção dos serviços de limpeza de bocas-de-lobo e desobstrução de rede de águas pluviais; O que falta então seria uma conscientização por parte dos donos de edificações para a realização das vistorias, pois normas regulamentadoras existem, e estão aí para serem cumpridas. E em segundo lugar, um sistema mais rígido de fiscalização dessas vistorias, para que possam ser cumpridas adequadamente.

domingo, 25 de fevereiro de 2007

No dicionário tem a seguinte definição: "os 3 dias que precedem a quarta feira de cinzas, dedicados á sortes, diversão, folia, folguedos". Assim como carnavalesco significa "do carnaval", também vem a definição de "grotesco". E essa data festiva também torna-se assim um termo pejorativo, algo para qualificar alguém de forma ruim. Mas carnaval é de certa forma uma catástrofe como diz o antropólogo Roberto Damatta...mas com significado positivo claro. O mundo para, as pessoas param, tudo para "pular", descarregar, despejar todas as preocupações; liberar as energias, e com isso absorver as alegrias para uma nova "vida". Troca-se o dia pela noite, o uniforme pela fantasia, os passos pela dança, a obrigação pelo prazer...torna-se onipotente, pois adquire-se uma liberdade jamais sentida em nenhuma data festiva. Sim abre-se exceção para talvez no ano novo, mas ali reveste-se de um enorme sentimento de esperança, talvez maior que esta própria liberdade sentida, no virar da meia noite. Exibe-se uma enorme sinceridade já que ninguém vai "curtir o carnaval" sem gostar, sem querer; mas não se pode livrar do sentimento de competição, e da "idiota" hierarquia social. Sim, pois até nesta festa livre existe a competição das escolas divididas em grupo especial e de acesso. E a hierarquia prepondera tanto nesta classificação quanto na formação da própria escola, que apesar de ser de moradores de comunidades carente, escolhem madrinhas de bateria celebridades das novelas globais, e apresentadoras de programas. Que momento único na vida do cidadão, o carnaval, desperta. A coragem de assumir vontades, a sensualidade, a alegria. E os camarotes das marcas de cervejas disputam a tapa essas "pessoas" famosas que simbolizam o poder, o luxo, a alegria, o famoso bordão :"gente como a gente" em pessoa. Esse ano viu-se a volta mais forte do que nunca dos blocos de rua....algo que era considerado demodê ( antiiiiiiigo) para os moderninhos acostumados as raves do século21. Bairros de todas as zonas disputaram foliões, amontoando assim com as marchinhas aqueles mais afoitos, e dispostos a "liberar geral" e outros mais comportados exibindo inclusive fantasias, máscaras, e outros adereços. Até os nossos políticos aderiram a farrinha considerada feriado no nosso calendário.Porque pasmem eles também tem esse direito, além dos tantos outros que nós conhecemos. O jornal o globo teve a brilhante idéia de mostrar numa notinha que ainda se preza a boa qualidade de nossos calçadões, e principalmente a saúde olfativa de nós pobres cariocas amedrontados. Avisou que no sábado seria despejado numa limpeza inédita, litros de eucalipto, afim de retirar de vez o cheiro de xixi, deixado pelos nossos "amigos" apressadinhos pelas ruas durante a folia. Apesar dos banheiros públicos serem instalados, e diga-se de passagem horríveis e com o cheiro pior que o da rua, ainda existem aqueles que preferem a própria calçada. Como se isso só acontecesse no carnaval né? Vai na Avenida Chile perto da Petrobrás ( no viaduto) e de longe na esquina você ou qualquer um irá perceber o que acontece, além dos assaltos obviamente. Falando em assaltos, nessa época também pode-se respirar um pouco pois bandidos, e marginais também pulam nesta folia. Nada que faça você surtar e sair espalhando dinheiro como animador de programa de auditório, mas te dá uma certa liberdade. Se você não tiver "pinta"de gringo e nem girar a câmera digital como Charles Bronson em seus filmes como Paul Kersey; muito menos exibir todos os ouros e brilhantes da família, fique feliz, nessa época pode curtir menos assaltos e homicídios. Opinião ratificada pelo jornal em pesquisas ibope (?), ou quem quer que seja que vai perder tempo pesquisando isso em pleno carnaval.
foto: site uol carnaval.....bloco dos bonecos em Olinda.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Síndico?!

Síndico?! O cargo de simples condômino já é uma tarefa difícil afinal ter vizinhos nunca foi fácil para ninguém. A lei da boa vizinhança é quase um código de ética, e dificilmente respeitado, prova são as diversas ações que estouram nos juizados a todo momento. Um dos maiores índices de brigas judiciais além das familiares, são as de vizinhança. Vizinho no dicionário significa aquele que vive perto, mas também quer dizer SEMELHANTE, e porque semelhante se o nosso vizinho nunca se parece conosco? Sempre é o inverso, diferente de nós, causador de transtorno, aborrecimento, balburdia. Em toda parte temos o famoso vizinho e não só na vida condominial, mas no trabalho também, afinal o colega de mesa também é nosso vizinho de labuta, e a convivência também não é, mais simples. Não estou querendo aqui tecer regras de boa vizinhança, ou de como ser um bom síndico,mas mostrar minha indignação quanto a uma falha dessa área. Se o cargo de síndico é deficiente a quem se deve reclamar? Pensa-se na primeira hipótese que a imobiliária correto? errado. A imobiliária somente responde pelos serviços contratados por este condomínio. Assim normalmente contrata-se serviços administrativos e não de controle de poder desse síndico. Quem controla esse exercício de função de cargo como síndico? Havendo abuso de poder ou omissão quem o condômino deve recorrer? O cargo de síndico se atém a tarefas condominiais como assembléias, representação ativa e passivamente do próprio condomínio, cumprimento do regimento interno, elaboração das receitas e orçamentos, e prestação de contas obviamente. A responsabilidade civil deste síndico é cobrada quando causado prejuízo aos condôminos e a terceiros. Caso importante será nos exemplos de roubos, furtos e danos: de modo total e geral o síndico somente responderá se algum funcionário estiver envolvido. Pergunto eu se houver um roubo individual não cabe a este síndico que tem responsabilidade de todo o condomínio ter qualquer atribuição de culpa????? Se ele não pode responder quem pode? Se ele tem poder para punir danos causados á área comum porque não ter culpa em caso de roubos e furtos em área que é de SUA responsabilidade? Se há deficiências no prédio, como falta de estatuto pregado em áreas comuns para esclarecimento de regras; conselho integrante para delinear funções subseqüentes; um sub-síndico para tomar para si as responsabilidades em sua falta e etc....a quem se recorre? Obviamente se trata de uma função importante, afinal ficará a sua total responsabilidade a segurança, o cuidado e funcionamento deste pequeno espaço habitado. Dica boa: site: www.sindico.com.br

Síndico?!

Síndico?! O cargo de simples condômino já é uma tarefa difícil afinal ter vizinhos nunca foi fácil para ninguém. A lei da boa vizinhança é quase um código de ética, e dificilmente respeitado, prova são as diversas ações que estouram nos juizados a todo momento. Um dos maiores índices de brigas judiciais além das familiares, são as de vizinhança. Vizinho no dicionário significa aquele que vive perto, mas também quer dizer SEMELHANTE, e porque semelhante se o nosso vizinho nunca se parece conosco? Sempre é o inverso, diferente de nós, causador de transtorno, aborrecimento, balburdia. Em toda parte temos o famoso vizinho e não só na vida condominial, mas no trabalho também, afinal o colega de mesa também é nosso vizinho de labuta, e a convivência também não é, mais simples. Não estou querendo aqui tecer regras de boa vizinhança, ou de como ser um bom síndico,mas mostrar minha indignação quanto a uma falha dessa área. Se o cargo de síndico é deficiente a quem se deve reclamar? Pensa-se na primeira hipótese que a imobiliária correto? errado. A imobiliária somente responde pelos serviços contratados por este condomínio. Assim normalmente contrata-se serviços administrativos e não de controle de poder desse síndico. Quem controla esse exercício de função de cargo como síndico? Havendo abuso de poder ou omissão quem o condômino deve recorrer? O cargo de síndico se atém a tarefas condominiais como assembléias, representação ativa e passivamente do próprio condomínio, cumprimento do regimento interno, elaboração das receitas e orçamentos, e prestação de contas obviamente. A responsabilidade civil deste síndico é cobrada quando causado prejuízo aos condôminos e a terceiros. Caso importante será nos exemplos de roubos, furtos e danos: de modo total e geral o síndico somente responderá se algum funcionário estiver envolvido. Pergunto eu se houver um roubo individual não cabe a este síndico que tem responsabilidade de todo o condomínio ter qualquer atribuição de culpa????? Se ele não pode responder quem pode? Se ele tem poder para punir danos causados á área comum porque não ter culpa em caso de roubos e furtos em área que é de SUA responsabilidade? Se há deficiências no prédio, como falta de estatuto pregado em áreas comuns para esclarecimento de regras; conselho integrante para delinear funções subseqüentes; um sub-síndico para tomar para si as responsabilidades em sua falta e etc....a quem se recorre? Obviamente se trata de uma função importante, afinal ficará a sua total responsabilidade a segurança, o cuidado e funcionamento deste pequeno espaço habitado.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Retornável ou descartável? Se pensar no bem estar do mundo irá com certeza optar pelo retornável, com suas vantagens ecologicamente corretas. Mas como eu na sou correta, e quem faz esse estilo 24hs por dia é um saco, e quiçá mentiroso também. Os supermercados tem um percentual gasto nas famosas sacolas plásticas com a logomarca, onde mesmo sendo taxado de grátis (e serviço necessariamente oferecido), pois cabe ao estabelecimento oferecer meios para tal, é embutido nos impostos. Sempre rola aquela economia quando vc se dirige a operadora e pede mais sacolas, e pior a desculpa oferecida é que "são ordens do patrão" pra não desperdiçar. Como se desperdiçar aquelas sacolas fosse muito difícil. Antigamente eram feitas com forte plástico, e mais antigamente ainda eram de papel como no exterior até hj( reciclando assim com facilidade). As de hj não, são tão finas, que se corre o risco de ver todas as suas compras no chão espalhadas ainda dentro do mercado. Para isso a rede pão-de-açúcar vem com uma linha de sacolas retornáveis, onde vc leva e volta com a sacola novinha, pois não é de plástico. Sendo o material ecologicamente correto também....já que a marca se preocupa com meio ambiente. No passado se usava as famosas cestas de palha, hj virando acessório de moda praia, abandonando as redes domésticas. Pergunto eu, se todos realmente optassem pelas sacolas retornáveis, de palha, de lona, de estopa, ou de qualquer material desse gênero, os supermercados não perderiam???? e a famosa propaganda da rede? e os nossos lixos teriam somente as opções do "saco preto" ? Algumas redes optaram pelo saco plástico transparente, ou azul, como os das feiras livres. Boa solução? Sim e não ao mesmo tempo. Volta-se ao ponto da reciclagem. Dizem que demora anos pra se desintegrar (seria essa a palavra?) as sacolas plásticas, mas se for por essa linha raciocínio, e os plásticos PVC? Que teve o boato ( ou verdade) de causar câncer? E as famosas bandejas que tomaram conta de tudo? Aquela que vc quebra e faz um barulho horrível! A lenda diz que traria riscos a camada de ozônio. Será? A rede globo exibiu um programa de reciclagem e aproveitamento no globo repórter...onde mostrava inclusive que o óleo nosso de todo dia jogado no ralo da pia trás vários malefícios. Além das dicas de reaproveitamento de vários materiais, inclusive dinheiro! Obviamente colocar opções alternativas faz parte de um bom convívio, já que o que consumimos se não for reaproveitado terá um fim....recursos naturais são esgotáveis como já se tem prova. Equilibra-los é um dever do homem, e não favor nenhum.

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Alimentos para que os quero?

Alimentos pra que os quero? Embalando os pensamentos de reaproveitamento, percebo que é muito bom se esclarecer como se deve reaproveitar os alimentos,mas é triste constatar a pouca oportunidade de ajuda nessa área, assim como boa vontade. Já falei da dificuldade de se doar no Rio e pesquisando pude observar outra grande deficiência no grande Rio: a falta de boa vontade em oferecer alimentos reaproveitáveis para as entidades carentes, os voluntários, as pessoas de baixa renda, etc. Não é um estímulo a todos que possam se aproveitar por carentes, até porque existe isso em todas as áreas, prova é o nosso famoso cheque-cidadão, bolsa família e afins. Mas pergunto: o que as redes de supermercado fazem com os pães que sobram? e as verduras amassadas? e os legumes não tão verdinhos? E as lojas de hortigranjeiros? e as padarias? Se vc for ao hortifruti e apenas observar o que é feito com esses alimentos vai ver o enorme desperdício. Porque não doar as instituições necessitadas? Nas feiras livres é o mesmo caso, assim vc ainda pode ver algumas pessoas catando a famosa "xepa" que nada mais é do que os alimentos em menor qualidade pra venda e desta forma jogados no lixo. Em São Paulo existe uma iniciativa interessantíssima, onde várias empresas, pequenos comerciantes e voluntários se juntam e fazem desses alimentos um grande "sopão" para ser dado nas madrugadas aos moradores de rua. Existe até uma empresa que já fabrica em grande escala essa sopa, de forma enlatada. Creches são beneficiadas com essa iniciativa, pois empresários doam parte dos pães, leite ás crianças. Parte essa ínfima no custo mensal, ou até anual dele,mas enobrecedor....e as crianças com certeza agradecem com a saúde garantida. Houve a exibição de programa na rede globo sobre esse reaproveitamento, e uma iniciativa da SESI e Fundação Roberto Marinho em oferecer um curso as mães carentes, donas de creches e outras tantas mulheres que quisessem aprender, em como utilizar esses alimentos tão pouco comuns.As receitas utilizando cascas, talhos e folhas viraram livro,mas me surpreendi ao acessar o portal da emissora e pedir informações. Dirija-se a seu município, essa foi a resposta. No portal do SESI a mesma coisa: procure informações na prefeitura do seu município. E a prefeitura o que diz? Não temos informações a dar a esse respeito! Incrível! Porque a idéia de doar é tão difícil???? Porque aqueles que tem mais e nem digo só dinheiro,mas possibilidades, alimentos, oportunidades preferem jogar no lixo? Na TV recentemente viu-se o caso das batatas jogadas no lixão, por falta de comprador?!E as pessoas carentes da região? Outro caso foi um criador de galinhas que se vendo em processo de falência, preferiu afogar todas as galinhas e pintos no rio da cidade.Cadê o sentimento de generosidade? porque não partilhar? Prefere-se deixar no lixo do que ajudar quem precisa???? Isso é educação global que falta nas sociedades, iniciativa das famílias ao criar seus filhos, do governo com propostas, do mundo.Depois fala-se em fome zero, ajuda a quem está na linha da pobreza, da miséria. Aí questiona-se somente os governos, culpando nossos governantes de falta de recursos. E aqueles que têm recursos e que não ajudam não são questionados. O povo oriental nesse ponto ( e em tantos outros) estão a nossa frente, pois têm horror ao desperdício, e suas gerações são educadas para somente colocar ao prato o que se realmente vai comer, não indo assim nada ao lixo. Acostuma-se ali a dar valor aos alimentos, á vida!

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Fashion

O que veste o Diabo? Com o filme o diabo veste Prada pergunto eu: o que se veste por aí? O termo fashion diz o dicionário significa moda, mas é usado corriqueiramente para significar up, ou seja se você é classificada de fashion é porque "está na moda", "segue a moda". E o que seguir a moda hoje em dia? Tendências de estações, de momentos, pulam aos nossos olhos nas vitrines. Usar o que todos usam, o que ditam os catálogos, as revistas, os desfiles, os estilistas, é moderno, e atual,mas é ORIGINAL? A moda deixou de ser original a muito tempo, afinal nada se cria e tudo se copia e recria e remonta. Prova sãos as tendências dos anos 60,70,80, que voltam a aparecer. Moda é ser original e criar um estilo? ou é copiar vários estilos? Andar como todos andam, usar as mesmas peças é ser moderno? é estar atual? Tanto a faculdade de moda quanto a profissão de modelo é uma das áreas que mais cresce no mundo,E porque existe tanto glamour em volta da moda? O que a torna tão atraente? Mistura-se aqui o desejo de ser atual,moderno e conseqüentemente aceito pela sociedade. Você o que você veste???? Expressa-se assim toda inteligência do ser humano, toda sua capacidade intelectual, pelo modo como este combina suas indumentárias? Será o ser humano melhor e mais capaz se vestir uma roupa Dior? se comprar uma bolsa Fendi? O que faz a sociedade observar as qualidades intrínsecas do ser humano pelo modo como se combina as cores,pelo modo como compra suas roupas? Que poder é esse que seduz e distorce a visão? A famosa frase bordão:"eu tenho Luxus você não tem" da novela global, mostra não só o cotidiano de meros personagens,mas expõe até onde vai a ambição e a vaidade das pessoas. Há de se lembrar que vaidade é um pecado capital,mas quem sou eu pra jogar pedra em alguém,afinal não vivo tão abstrata da moda assim. A roupa é uma marca, e se faz valer dela usando não tão somente o próprio selo logotipo,mas os próprios usuários. Exemplo: Daspu e Daslu O que torna essa marca famosa? o que observa-se é a qualidade ou o grau de "famosidade"que ela produz? Seguir tendências ou regar elas? como ser original e autêntico no mundo da moda? Clássico ou moderno? como se sentir bem e ser original? Abster-se de "modinhas" é rebeldia ou estilo? O melhor estilo, a melhor moda acredito eu, é usar o que você se sente bem,o que te favorece, o que te ressalta as qualidades e esconde seus defeitos,usar de bom senso, equilibrar gosto. Mas até isso é necessário feeling, pois não se nasce sabendo se vestir corretamente, adquire-se com o tempo. Mas de forma alguma a sociedade pode impor regras de etiqueta para rotular pessoas e assim reduzir suas capacidades intelectuais e físicas, por que não? Se você joga o termo moda nos sites de busca o que se vê são diversas opções de portais onde "apontam" modas, o que se está usando por aí. Parte integrante dessa historinha são as bonecas, afinal são com elas que nós mulheres, aprendemos a ter gosto pelas roupas e acessórios.E impossível esquecer é a famosa boneca Barbie, ou Bárbara como era o seu nome original, criada na década de 40 para entreter as meninas que só estavam habituadas a bonecas de papel. Magra, loira e com olhos azuis, esse "símbolo" virou o que toda menina queria ser além de viver num mundo cor-de-rosa, de fantasia e sonhos. Estima-se que a boneca é vendida em duas unidades por segundo! Adorada por crianças e adultos a boneca é símbolo de atualidade, além de ditadora de comportamento ( rica, famosa e bem sucedida). Estar na moda, ou fazer moda? eis a questão!

Relações de consumo

Consumidor sempre é uma área muito extensa e promissora a debates, portanto nunca se esgotará.Mas vamos nos ater no momento a quota reservada a cada cliente para a compra em qualquer estabelecimento. A harmonização do cliente como consumidor final e do fornecedor é fundamental e não torna-se garantia fundamental, mas também imprescindivelmente um direito a ser resguardado. O consumidor tem direito marcado em lei, de ser informado de todos os detalhes que possa oferecer o produto, constituindo um dever do fabricante (tendo um órgão responsável para fiscalização e a Lei para a referida punição no caso de descumprimento). Mas o que se têm visto por aí, inclusive denúncias foram feitas no programa fantástico da Rede Globo, pelo selo do IMETRO, é que tanto os fornecedores quanto os fabricantes ( talvez mais os fabricantes) não se preocupam com a saúde dos seus consumidores, e nem sequer pensam nessa responsabilidade. Colocam na "praça" tanto produtos da área alimentícia, quanto consumo diverso, exemplo se tem os fogos de artifício, mostrado nesse quadro na tv; onde se pôde constatar a falta de segurança, item indispensável na fabricação de fogos de artifício. Ao se dirigir a um supermercado ( experiência que todo mundo com certeza já passou) você percebe que ali só se visa o lucro, como em todo negócio, por aí, mas esquece-se que somos consumidores finais e com responsabilidade de aprovação de qualidade, porque consumimos( mesmo parecendo redundante).Se acontecer a situação de troca de um produto, sempre se percebe o aborrecimento, o transtorno. É sempre necessário chamar o gerente, "comprovar" o direito, esquecendo-se que o consumidor tem sempre razão e nunca tem de provar nada. O que se vê é justamente o contrário....um cliente sendo humilhado, tendo de provar que usou corretamente, que guardou o recibo de compra ( na Lei aponta que o recebi é garantia SUA e que não se tem OBRIGAÇÃO de mostrá-lo.Duvidar do cliente, e da compra realizada é uso da má fé) e que deve provar que está com bons motivos de troca. Onde está a famosa boa-fé? Responderá sempre esse fabricante por vícios, independente de culpa, juntamente com o fornecedor ( que coloca á disposição o produto) claro....mas se vê correntemente é a limitação por cliente. O que falo hoje é exatamente esse assunto: a atividade ilegal dos grandes estabelecimentos em limitar a quantidade comprada,alegando o destino final da mercadoria, ou 'normas do estabelecimento". O CDC é claro ao afirmar que se você é destinatário final, não importa o destino que você dará a mercadoria, por isso se chama destinatário final, ora bolas! Se o destino for revender você não será mais o destinatário final, e sim um terceiro. Como um "repassador", um intermediário de compra e venda.E mesmo assim,nada proíbe o CDC! A função do estabelecimento é vender, e nada mais.....se você for revender nada importa. Ao se comprar uma mercadoria num lugar qualquer, ninguém pergunta se é para uso próprio ou revenda, pergunta????E se perguntar, onde está escrito na lei que é proibido revender algo que já se comprou de forma totalmente lícita????? Mas a prática comum é se colocar nos famosos encartes de supermercados, a limitação "x" por cliente. Isso é proibido, já que o cliente é livre para comprar a quantidade que quiser, tendo o fornecedor a total responsabilidade de garantir a qualidade adequada para consumo do produto, e não limita-la de forma alguma. Na faculdade aprendi com um mestre que o consumidor é livre, e tem sempre direito, se o pagamento for correto , já que quem paga errado, paga duas vezes....e assim,nada tem a temer pois têm o período de troca, além da garantia. Garantia esta também motivo de aborrecimentos, já que os estabelecimentos tendem á criar novas normas de garantia,colocando regras para perecíveis, produtos em liquidação,etc. OCDC é claro: perecíveis 30 dias e não perecíveis 90 dias. Mas se você se dirigir a um shopping tentando trocar uma roupa 30 dias após a compra será provavelmente barrado de efetuar sua troca. Pior ainda se ganhar um presente e quiser trocá-lo! Sem a famosa "nota fiscal" as lojas se negam a trocar, restando a você pobre consumidor ser impelido a uma briga judicial, resultando num também provável acordo. A responsabilidade do fornecedor, do prestador de serviço é grande. Tem a qualidade, a quantidade adequada (quem não lembra do escândalo do papel higiênico de 30m? cobrado pelo preço anterior.E o biscoito com 90g?), o vício, a troca, as informações de rótulo, a segurança...etc. O consumidor tem de estar á tento,mas o que falta é informação....esclarecimento, educação. Talvez cartilhas de informações básicas.....com os direitos e deveres disponíveis em qualquer lugar. Sites como IDEC esclarecem dúvidas, ajudam,mas espaço para denúncias não se vê.Ainda é necessário se encaminhar a um Procon da vida, prestar queixa que resultará num processo longo e demorado.A TV incentiva á denúncia mas falta o espaço, onde todos se torcem cientes das necessidades e deficiências das relações de comércio. Produtos vendidos em telefones anunciados a todo momento na TV prometendo resultados rápidos e eficazes são um exemplo. As queixas são inúmeras de consumidores se sentindo lesados, e o que acontece a esses fabricantes que não se expõem? nada, continuam vendendo, e tendo espaços nas grandes emissoras. O portal do consumidor O Globo, vem fazendo um brilhante trabalho de intermediação exposta, funcionando da seguinte forma: você que sofreu um abuso, foi lesado, escreve o caso, com seus detalhes, fornecendo os dados referentes e o jornal liga para o estabelecimento contando que foi feito uma "denúncia" no site e que o consumidor quer resolver. Há um prazo de 15 dias para resposta, onde o jornal liga para o consumidor, e manda também um email.A empresa assim tenta resolver com o próprio consumidor, mas o jornal não garante a solução, apenas realiza o trabalho de "exposição do caso" e intermediação, pois sendo um veículo de massa, formador de opinião, tenta assim coibir o descaso, pressionar para uma possível solução. O jornal do Brasil também tem uma coluna parecida,mas infelizmente não é eficaz, nem atenciosa em sua equipe como o concorrente Globo. Falta também boas fiscalizações nessas relações de consumo, e lugares pertinentes para denúncias. A prefeitura disponibiliza telefones para fazer "denúncias" de insetos como baratas e ratos em estabelecimentos alimentícios, mas por experiência própria não vi qualquer atitude tomada nesse aspecto. Se vê insetos habitualmente em restaurantes, padarias e supermercados. A vigilância sanitária, incrivelmente, não aceita denúncias! Pergunto eu, como é feita a devida inspeção sanitária então? onde estão os técnicos, funcionários respectivos nos ambientes onde se lida com o gênero alimentício? A um tempo atrás o programa do Gugu vinha realizando um brilhante trabalho de inspeção nos locais denunciados por telespectadores. Resultado: interdição da maioria! As cenas eram terríveis, realmente de dar nojo! Mas devido a diversas ameaças o quadro foi retirado do ar. Enfim, porque a justiça se abarrota de casos, tendo soluções mais abrangentes e eficazes????? E porque não o faz?

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Voluntariado

A procura de um lugar para ser voluntária, acabou me fazendo observar e constatar algo incomum aos olhos dos outros a dificuldade de se doar, assim como organizar um grupo para ser, ou fazer voluntariado no Rio de Janeiro. Em pesquisas o Estado de São Paulo é quase três vezes mais solidário que qualquer outro; tanto individualmente, quanto por empresas formadoras de opinião. A dificuldade de transporte das doações, assim como na área alimentícia a carência é enorme, a ponto de se ver como a maior preocupação é na área financeira para manutenção das Ongs, e instalações. Diversos pedidos são feitos em sites especializados, na maior parte de computadores, leite, sangue e móveis em geral. Pode-se perceber a grande carência de profissionais a fim de realizar palestras indicando,instruindo sobre como se tornar um voluntário, ou como montar uma Ong; apontando as dificuldades, mas também as positividades de se ajudar quem precisa. Existe uma Lei nº 9608/98 dispondo do voluntariado e outras providências como por exemplo diz que aquele que é um voluntário não possui vínculo empregatício, sendo o serviço uma atividade que não visa fins lucrativos. Segundo as Nações Unidas define-se voluntário como o jovem ou adulto que de acordo com o seu interesse pessoal, juntamente com seu espírito cívico dedica seu tempo, sem fim lucrativo a várias formas de atividades organizadas ou não, de bem estar social ou qualquer do gênero. Vê-se Instituições especializadas em doações hospitalares como a Casa André Luiz, e em crianças deficientes como a AACD e APAE. Destaques para os endereços eletrônicos: Portal do voluntariado : é um excelente site que não só tenta incluir a consciência na população, como cadastra os voluntários, aponta as possibilidades de doações em todo os Estados, a área empresarial e o que se faz por aí, além de dar notícias constantes sobre o que rola de novidade.Na busca em geral do próprio site vê-se a necessidade apenas de doações de serviços e bens. Voluntários.com.Br : esse site trás o diferencial de se poder fazer doações on line e uma espécie de guia de como se tornar voluntário, além de conselhos para um bom voluntariado. Uma cartilha simples de como ser um cidadão também está disponível afim de proporcionar conscientização a quem busca por este tipo de serviço. Rio voluntário : Bem relacionado e premiado este site não segue linha diferente dos outros pesquisados, cadastrando pessoas físicas e jurídicas para o voluntariado. Mas trás um classificado das possíveis doações e pedidos; além de explicar de forma simples e ilustrada como é feito o serviço por eles, como são formados, e como se encaminha as doações, inclusive com o apoio da Prefeitura em programas assistenciais de re-integração social aos diversos problemas, como desabamentos e drogas por exemplo.Mas trás o revés de não aceitar doações de remédios e alimentos. Ação Global : Um site básico com cadastro dos voluntários, e sistema de busca por regiões dos "cadastrados" empresariais que aceitam as doações.Infelizmente mais uma vez o RJ não aponta instituições no ramo alimentício. Mas um grupo, uma instituição que realize projetos como o sopão, busca e captação de recursos alimentícios nos mercados, feiras livres, padarias, e outro do gênero não é comum de se ver, pra não dizer raro.Realizei um teste, indo á alguns mercados, e empresas especializadas em legumes e verduras pedindo alimentos reaproveitáveis, folhas e etc, o susto foi com a maioria de nãos que ouvi e empecilhos colocados para não ceder alimentos que não terão outro destino senão o lixo, pois não podem ser aproveitados.Empresas que se dizem tão conscientes , não aceitam nem sugestões sobre o reaproveitamento alegando que não faz parte da política empresarial o reaproveitamento. Então onde ficam os programas assistenciais e preparatórios como os que o SESI realiza de reaproveitamento alimentício?! No site do SESI não indica os locais para a realização dos cursos para reaproveitamento, muito menos os livros de educação alimentar; apenas assegura que as prefeituras responsáveis podem instruir qualquer cidadão. Enfim a constatação é que existem cidadãos com boa vontade, mas pouca disposição;existem empresas que oferecem parcerias, apóiam com o patrocínio,mas são poucas e as de grande porte. Os pequenos empresários ainda não se mobilizaram, cultivam o pensamento mesquinho do descaso, como a notícia das batatas jogadas no lixo, no Paraná. Falta algo fundamental INICIATIVA.