E nesse jogo o vazio preenche.
Caminho assim sem buscar, mas a querer.
Ata-me ao seu ter.
Sim, sufoca o meu desasossego.
Preciso desse apego.
Dói o que escorre pelas mãos.
Teu rosto,teus beijos,meu coração.
E nesse jogo não arrisco-me.
Mas sempre perco.
Apostas incertas, amores certos.
Arroubos passionais traem-me.
E no fim as emoções esvaem-se.
Sobram fichas,lembranças,saudades.
E pulsantes no peito as vontades.
Caminho assim a me culpar, mas a querer.
Ata-me ao seu viver.
Sim, descanse meu olhar.
Preciso desse acreditar.
Dói o que resta.
Então prometo não mais jogar.
Jogarei ao ar.
Fichas,momentos,coração, todo e qualquer encantar.