segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Simplesmente eu

E no fim da respiração ofegante...eu.
Simplesmente eu.
Depois de te engolir expectativamente eu posso cuspir a verdade.
E de vc nada me invade.
A ilusão foi vencida pela vida.
E no fim vc vê o teu recomeçar.
Mas a minha rosa no chão está.
E o mais real que posso apontar é ausência de lamentar.
Meu amor não estais a carregar.
Acabou o peso, a dor, a angústia e o despedaçar.
E junto com eles foi o meu desmanchar.
E no fim da respiração funda e aliviada...eu.
Simplesmente eu.
Aquela que te deu o mais forte e tenaz desejo.
Que mesmo com medo quis teu beijo.
Agora que esvaziei o peito vc veio ficar.
E de mim quer apaixonar.
Depois de te olhar vejo a estagnação.
E mesmo com teu esforço meu corpo não sente emoção.
É no fim da respiração existe eu.
Simplesmente eu.
Que precisa tombar, chorar, cair, mas sempre levantar.

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