A minha maturidade grita no espelho
E eu a julgo louca que me afaga.
Já identifico-me sem medo.
Garras,afobações, falta de saliva para quê?
Estou feliz por um segundo
Caminho e os olhos seguem as paredes brancas.
Ensaio até um sorriso.
Certeza do que me faz gente.
Louca maturidade, porque veio?
Abri a porta,não a deixo.
Caminho e olhos seguem pedras portuguesas.
Respiro sem ensaio.
Certeza que me sopra o Bem.
Imagem dói mas a realidade bate.
O que julgo é pior.
Estou tranquila por momento.
Caminho e olhos seguem pisos de madeira.
Pisco naturalmente.
Certeza que estou no meu lugar, bem.
6 comentários:
Muito bom estar de bem com o próprio eu.
Cadinho RoCo
Bravo Madame, bela poesia. ♥
Como sempre..
Mas em especial..
A minha maturidade grita no espelho
E eu a julgo louca que me afaga.
Já identifico-me sem medo.
Garras,afobações, falta de saliva para quê?
Estava falando com uma amiga que a verdadeira maturidade está na infância.
Linda poesia.
abs.
nossa, é verdade...
uma hora tds crescemos
Me lembrou 'Reflexo' de Meireles..
amei.. parabéns!
Lalis, sempre que visito seu blog, surpreendo-me com a maturidade dos seus versos. Você faz um belíssimo trabalho, moça. Te adoro. Beijo grande!
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