E a fúria que sinto vem de ti.
Não me deixas partir!
Sempre caio na sua doçura interesseira.
Fico zonza, perco as estribeiras.
Não sou criança pra comer o doce aos poucos.
Que loucos.
Nós.
Que nos atamos sem pensar no pós.
E a minha fúria bate as portas do meu coração.
Odeio-te por mexer com minha emoção.
Quero amadurecer um conviver com sua presença.
Mas e essa atração quase doença?
Não me deixas tranquilizar.
Gosta de provocar.
Ver a minha respiração desestabilizar.
E a minha fúria cospe o teu sorriso.
Nunca podes dar o que preciso!
Preciso aprender essa dura lição.
Vc não sabe cuidar do meu coração.