Num copo grosseiro bebo rock n´roll.
O volume está quebrado, aumento sem parar.
Pé ante pé saem do chão.
E quem pode me sossegar?
Braços ao alto e cabelos ao balanço.
Um gole, sacudo, danço.
Os vizinhos, e desconhecidos podem reclamar.
Mas quem se importa? ninguém pode me sossegar.
Temperatura sobe, outro gole,riso nos lábios.
Quero mais, quero na veia.
O etílico não é água mas não me sinto cheia.
Fecho os olhos, pulinhos e suor.
Esse momento certamente é o melhor.
Meu fôlego esse rock está a tirar.
Mas ninguém pode me sossegar.
Outro gole, respiro.
Balanço, arranco o excesso de roupa, viro.
Só as paredes á testemunhar.
Não preciso do teu e de nenhum olhar.
Estou a exorcizar.
E ninguém pode me sossegar.
Um comentário:
Total movimento do texto. :) Gostei bastante..
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