Soprou-me a vida pelos ouvidos a dentro de tímpanos.
Senti um leve suavizar adentrando.
Mas pulsos de dor ainda vinham me consumir.
Como sentir arroubos de paz com tanta agonia no sangue?
Soprar a dor nunca adianta...é como empurrar e voltar labaredas.
Paredes desmontando.
Cacos e destroços a ruir por todo lado.
E muita vida soprando pelos tímpanos.
Estática foi embora e vai demorar a voltar.
Pulsos de dor sacodem minhas carnes.
Sangue contaminado corre forte e desesperadamente solícito de equilíbrio.
Como manter pés aterrados com tanta agonia no sangue?
Muitos flash´s muitas perturbações.
Vento tranquilizador.
Estancando e recolhendo feridas abertas.
Pelo chão atadurras, farrapos e a minha vivacidade.
Aprendendo a andar pelo meio fio novamente.
Batidas compassadas de dor riscam minhas carnes.
É o novo horizonte.
2 comentários:
E no novo horizonte há sim, uma vida a te esperar.
Nada do que foi de novo será
Tudo que já foi não deixará de ser
Tempo novo
Paz no coração.
E um beijo meu grandão!
cruz credo! tive que me levantar do chão depois de ler esse poema, me põe numa dor insuportável, me deixa pra baixo, mas gosto.
beijo grande!!!
Apareça sexta-feira no CCBB, ou amanhã
Postar um comentário