Não posso olhar muito à frente.
Só alcanço o presente.
Fatio o meu coração.
Mas só por uma boa paixão.
Se não puder me oferecer emoção.
Corra.
Ou morra.
E atingir é muito fácil.
Permanecer o ritmo é o difícil.
Se não puder me oferecer batidas cardíacas intermitentes.
Corra.
Ou morra.
Nem tentes.
Só alcanço o presente.
Mas chego perto, pertinho bem rente.
Faço diferente.
Mas só por uma boa paixão.
Aquela que realmente me deixa sem noção.
Se não for assim.
Corra.
Ou morra.
Mas não venhas até mim.
De morno quero nada.
Prefiro extremos, mas fico calada.
Palavras me representam nessa estrada.
Posso ser igual às frases.
Mas diferentes em muitas fases.
Se não pode oferecer papel ou espaço pras minhas escritas.
Corra.
Ou morra.
Mas pense bem, reflitas.
Do futuro invejo quem o detém.
Eu só olho, faço até desdém.
Pois só alcanço o presente.
E só provo aquilo que me deixa assim fora do taxado gente.
Mas o animal não é pra todo mundo, nem tente.
Se não pode oferecer o braço forte, e garras tentadoras.
Corra.
Ou morra.
Detesto falta de força e postura.
Me dão gastura.
Não posso olhar muito à frente.
Estou presa ali, ao meu jeito meio displicente.
14 comentários:
Arrasou irmã!
Bate aqui!
"mas o animal não é para todo mundo, nem tente"
Muito bom...!
o pior de tudo é quem fica e não mostra do q é capaz, ou melhor, pensa q é capaz, para esses deixo um exagerado grito: MORRA!
rs
Bjão!
Odeio gentinha igual essa ai decima que fala que algo ficou: Muito Bom!
Parei com isso!
Bem, acredito que este escito tenha me permitido agentar uma nova leitura por sua complexidade racional e utilização de metáforas. Mas gostei do "corra" durante o poema, pareceu um treinamento, Entenda! ou Morra!
Gostei muito disso:
Mas só por uma boa paixão.
Aquela que realmente me deixa sem noção.
gostei:
Se não pode oferecer papel ou espaço pras minhas escritas.
Mas o animal não é pra todo mundo, nem tente.
Eu tento!
Cuidado com o afirmar-se no presente não é o recalque, ou esconderijo do peso da responsabilidade pelo futuro... acho que foi besteira o que eu disse, mas foi pensativo...rs
Mas é legal que no final afirma:
Estou presa ali, ao mei jeito meio displicente, o de afirmar-se no presente!!!!!
Viva! FIM
Beijo Grante
Uma boa paixão...quem já viveu sabe do q ela é capaz de embalar...a vc embalou num belo poema.
Bjos mil!!!!
=)
PS: Não gostei da Nyh te chamando de irmã, sou ciumenta!! rsrsr
PS 2: E não bastando ela vir chamar de irmã, ainda chama o Rico da forma q até então somente eu chamo!!
ai, ai, ai...
o moço do segundo comentário tem problemas de personalidades multiplas, ele diz q me ama, depois, diz q me odeia...!
MAS VOU GRITAAAAR mesmo assim
MORRAAAAAAAAAA!
Amo o Rico*
Axo q até eu agora vou adotar esse apelido, rsrs
eu nAo tenho problemas com metáforas, eu tenho problemas com metáforas pobres, na verdade eu estou aprendendo com você sobre a questão de movimentar o eu-lírico. no meu poema que critico a escrita na verdade eu não critico a escrita de ninguém, eu critico tudo que há de ruim na minha escrita,
Para onde corre o teu querer...?
Doce beijo
Q putaria é essa agora nos comentários da Lalinha?? E ainda Rico pra cá, Rico pra lá...ai ai ai...olhem bem o ônibus da Lalinha aqui embaixo...rsrs
Eu amo o henrique mesmo assim!
Te amo amore!
hahahaha
não vai postar hoje também?
Nooossa...janela com recordes de comentários...
Lalinha, meu bem, kd vc?? Pelo visto ultimamente é a q menos visita o próprio blog.
Bjos, voltaaaa!!
oi...
temos de correr para o alcance dos nosso objectivos ou entao que morram..não vale a pena é pensar neles e nada fazer!...
kiss
Nos seus versos senti a força do eu-lírico, de gênio forte e indomável. Gostei da personalidade.
Grande prazer visitar o seu blog. Prazer maior, conhecer os seus textos.
Abraço.
Postar um comentário