Na boca têm raios de sol a sair pelos dentes
To engolindo calor vertente.
Nesta boca rosa tem fel e mel lubrificando.
Calma eu to sempre destilando.
Na língua tudo e nada
Palavras mal acabadas.
Respingos de sorrisos.
Farelos de sensações.
Nesta boca têm pessoas a sair nas reminiscências
To engolindo ausências, sonhos e indecências.
Nesta boca têm estrelas á brilhar pela garganta.
E é brilho, luz própria em alta voltagem
Na língua uma milhagem.
Controle e descontrole.
Secura e umidade.
Ansiedade e passividade.
Nesta boca têm um pouco que é muito de mim
To engolindo pequenas mortes, começos de muitos finais.
4 comentários:
Uma boca desejosa de beijos! Agora que te descobria virei sempre saborear os teus textos!
Mais um poema doce e aliciante!
Boca doce :-)
beijos
Lindo poema, lindo mesmo.
Boa semana!!
hmmm.... gosto mm da força dos teus versos...dificil ver numa menina;)
beijao para ti;)
Tiago
tenho um poema que diz: é na boca que tudo começa ;-)
gostei!
beijos, querida
MM.
ps: nem preciso dizer que o sumiço tem a ver com o Sol na Boca, né? Quarta dia 28/05 será o último show da temporada [já viu as fotos?]....
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