O desperdício da vida é querer entender
Conhecer o íntimo do interior.
E até o ápice é de dor.
Estuprar o elixir.
Eu tento sempre impedir.
Para na delícia de ser vitorioso.
Historinha de lamurioso.
No fim a desilusão e o processo recomeça.
E logo o coração pede nova pressa.
Cascas no chão, gosto na boca.
Ridículo prazer mundano.
Lavar não adianta entranhou no peito.
Pressa para o fim.
Fim sem brilho e sossego.
Não, nunca mais eu digo.
Sempre sobra um fiozinho, não desligo.
Bobagem.
Tudo torna á acontecer.
E as dúvidas e os medos.
Remoendo e consumindo.
Até quando estou dormindo.
E você não existe de fato.
Você é todos.
Porque simplesmente não existe nada além de mim.
Com começo e inclusive um fim.
Cascas e despedaços em fases
Sim, é o que me fazes.
Cortando e aniquilando.
Sempre errando, mas se preciso recomeçando.
E esse mundozinho que vai entrando
Agora é pequeno como fuligem.
Queria que ainda fizesse os meus estranhos brilharem
Pra no fundo eles voltarem.
Ter aquela esperança e confiança.
A mesma da criança (sabe?)
É você num sabe.
Nem eu.
No fim tudo é igual.
3 comentários:
viu? estou aprendendo contigo, consegui criar um elemento surpresa no final do meu poema, as coisas surgem, ando sempre com um caderno, e é bom escrever quando não há tanto sentimento, conseguimos colocar mais formas às palavras, eu também gostei deste meu óltimo, depois venho comentar esse seu, beijos! até a próxima postagem... rs (criei mais uma forma de medir o tempo, rs)
É, no fim tudo é igual, no fim do fim e no findar do início das relações. Agente quer tanto, agente pensa ir tanto com o nosso pensar, e na verdade damos apenas um giro no mesmo lugar... só que o que me faz levitar é poder escrever e ler, poder me encantar. Fazer poesia sem querer, rimando em comentário sem saber. Beijo grande...
Anda lendo coisas complexas? É sábia de experiência de vida? Ou me engana com a sua poesia? Me fala o seu segredo poetisa!
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