"Eu não consigo tirá-lo de dentro de mim assim, á unhadas sanguinolentas.
Gosto de desprender devagar, como quem beija um " boa noite".
Solto as bordas com calor, sussurro palavras reconfortantes e quando vc se der conta já caminhou.
Eu fiquei.
Ás vezes quero seu olhar por detrás do ombro, aturdido e saudoso.
Outras quero apenas que teus pés olhem o horizonte.
Não lhe cabe me entender, apenas vá!
A violência é com meu coração que jamais aceita os desapegos.
É um tolo que finge não ser sentimental.
Que guarda polaróides e seus olhos com sorrisos cada vez que a saudade belisca.
Não se prenda a esses fragmentos, não cabe arrependimentos que dilaceram feridas.
Siga,
Mas não me esqueça, pq eu sou de ficar com apenas o consentir do seu sorriso límpido e suas covinhas graciosas."
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