quarta-feira, 28 de abril de 2010

E de vc sei quase nada.

E de vc sei quase nada.
Sei o que me basta, me invade e preenche.
Sou tomada e me derramo sem perceber.
Pra que saber?!
Me basta te ter.
E de vc vem o tudo necessário.
O prazer desejado, o medo involuntário.
Imperfeito aos olhos da realidade.
Escorregadio nas bocas da maldade.
E de vc sei quase nada.
Detalhes, vestígios, noções.
Sei que vc sacode, altera e movimenta minhas emoções.
Sou tomada e me derramo sem perceber.
Descanso sem trégua nos seus beijos.
Afundo sem forças nos teus braços.
Morro e renasco no minuto da força.
E de vc sei quase nada.
Sei que multiplica as batidas, crio asas.
Mas pra que andar se com vc posso voar?
Com os pés longe da segurança.
Sinto o que vc provoca, e é mudança!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Adeus,menino.

Vc não vai e nem deixar ir.
Insiste em dizer que te faço sentir.
Viro páginas,risco frases,queimo pedaços.
Quero desfazer teus laços.
Assopro as dores, arrisco outros amores.
Acaricio sonhos, beijo realidade.
Não faço por vaidade.
Vc não vai e nem deixa ir.
É necessário seguir!
O que não ata, precisa ser desalinhado.
Não dá pra viver machucado.
Coração resiste, sentimento não.
Chega de esparadrapos,meias verdades e acusações.
Quero outras emoções.
Vc não vai.
Diz que tudo em mim atrai.
E nem deixa ir.
Diz que preciso te sentir.
Quero novas palavras cantantes.
Arrepios dançantes.
Adeus, menino.