sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Menina partida

Essa solidão que me vem lamber o olhar.
Aperto os cílios para afogar.
Coração está a desaguar.
Solidão conflitante.
Esmagante.
Coração perde-se nesse aguar entristecido.
E pelos dedos o cruel esquecido.
Chora a poesia da menina partida.
Cada momento feliz uma medida.
E as verdades cuspidas não param de cortar.
Desmancha em um soluçar.
Pára solidão.
Parta por favor.
Já conheço bem sua face, seu jeito, seu sabor.
Desejo nunca irá se realizar.
O que se foi nunca mais irá voltar.
Nem adianta suplicar.
Coração.
Complicador de mim.