segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Valor tal e qual

Sou romanticamente sentimental.
Não quero que entenda meu valor tal e qual.
Poesia vêm acarinhar-me.
Assim como a música a beijar-me.
Sou intensamente verdadeira.
Não quero que seja minha metade inteira.
Lembranças vem me usurpar.
Assim como a saudade está á ferida machucar.
Sou sensivelmente carnal.
Não quero que entenda meu valor tal e qual.
Complicações de pensamento vem me arrepiar.
Assim como os olhos fechados a te lembrar.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Contradiz.

Não consigo escrever minhas letras palpitantes.
É meu coração que está infante.
Perdi a doçura poética do gosto da minha paixão.
É meu coração que está cheio de emoção.
Suspiro descompassado foge do meu interior.
É meu coração que está repleto de calor.
Engulo amedrontada racionalidade.
É o meu coração cheio de sentimentalidade.
Peço:pés não dêem dois passos ao paraíso.
Coração? será um anjo caído.
Lágrimas endurecerão meu olhar.
E o coração é que vai desaguar.
Não consigo deitar no meu desejo alucinado.
É o meu coração que está desmontado.
Atei as faixas do duvidar.
É, meu coração não sabe calar.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Menina partida

Essa solidão que me vem lamber o olhar.
Aperto os cílios para afogar.
Coração está a desaguar.
Solidão conflitante.
Esmagante.
Coração perde-se nesse aguar entristecido.
E pelos dedos o cruel esquecido.
Chora a poesia da menina partida.
Cada momento feliz uma medida.
E as verdades cuspidas não param de cortar.
Desmancha em um soluçar.
Pára solidão.
Parta por favor.
Já conheço bem sua face, seu jeito, seu sabor.
Desejo nunca irá se realizar.
O que se foi nunca mais irá voltar.
Nem adianta suplicar.
Coração.
Complicador de mim.

domingo, 8 de novembro de 2009

Pra acalmar

Pra acalmar meu pobre coração.
Boca,nuca e a tua mente não.
Essa agitação que num quer ir.
Sentimento chacoalhado de sentir.
Detonador que partiu de vc.
Indefectível e vc não sabe ter.
Pra acalmar meu pobre coração.
É fugir da tua emoção.
É refugiar meus olhos no descrente.
Minha boca na tua mente.
Por mais que eu lute ou invente.
Detonador partiu de vc.
E agora como faço pra não te querer?
Quero acalmar meu pobre coração.
Não posso te estender a mão.
A serenidade que venho buscar.
Vc desmonta só com teu olhar.
Essa agitação que não quer ir.
É vc que faz eu virar um todo sentir.
Enlouqueci virei uma pulsação!
E pra acalmar meu pobre coração?

sábado, 7 de novembro de 2009

Culpa

Culpada sou eu.
Deixo vc me ter.
Deixo livre nesse absurdo querer.
Brinco com vc e comigo.
Sou bailarina no teu umbigo.
Culpada,confesso.
Mas nada peço.
Faço vc me querer.
Pra depois não saber como lidar com esse ter.
Essa culpa vem brincar.
Como nossas bocas num bailar.
Quero eu e vc deixa ficar.
Vc vem e quer experimentar.
Culpa vã.
Não sou eu nem vc.
É esse maldito querer.
Que chegou sem pedir liçença ou freiar.
Veio metendo o pé no meu controlar.
Braços dados com culpar.