segunda-feira, 20 de abril de 2009

Tranquilidade

E repousa em mim tranquilidade.
Aquela que é linda de doer, essa sim é a grande verdade.
O sorriso me repuxa os lábios, é a tranquilidade.
Não tenho metade do que desejo, mas ela de fato me invade.
Estou deixando as lágrimas correrem pro chão.
Sãos os fatos acontecendo, é emoção.
Acomete-me uma individualidade.
Que acaricia e beija com vontade.
A minha vida é um grande pacote de surpresas.
Como um olhar assustado sobre branco papéis na mesa.
Tanto á fazer, a contruir, e mesmo assim:
Tranquilidade vem me roubar.
Amarra minha ansiedade e eu estou a gostar!!
Sou toda afeto, sou toda manha pra ela.
Estou me revirando feito gata bela.
A falta de muitos e muitas ainda estão no meu encalço.
Mas se não vivo, me desfaço.
Ah tranquilidade..... me devore todos os minutos incansavelmente.
Sossegue meu coração, acrescente sopros em minha mente.
Enriqueça o espírito, arranque os espinhos.
Acorrente os desalinhos.
Afogue meus arroubos de paixão.
Mas conserve todo o meu tesão.
Sinto-a dentro de mim a cada badalada de vida.
A tranquilidade da menina partida.

4 comentários:

Keidy Lee disse...

As vezes me intranquiliza a tranquilidade (que por sinal tá muito estranha sem o trema).

Beijos.

Natália A. disse...

Consegui visualizar. =)

Romyna Lanza disse...

Nossa, a Keidy já disse o que eu queria expressar: a tranquilidade, muitas vezes, deixa-me mais inquieta. Lalis, adorei os versos "Afogue meus arroubos de paixão. Mas conserve todo o meu tesão". Estou passando uma fase meio assim. Hehehe! Beijos!

Henrique disse...

hora raiva, hora vazio, hora tranquilidade, instável como um poeta, mas falar por trás da primeira pessoa não sessa.

O leitor sempre leva puxão de orelha seu.