Sufoquei a decência.
Engoli minha inocência.
Preciso ser assim.
Arrancar tudo que faz de mim.
Alguém com sentido.
Não te chamarei de querido.
Não me olhe, ignore mesmo.
Falarei sandices a esmo.
Não quero afeto teu.
Quebrei as lâmpadas, preciso do breu.
Pintar as cores.
No teu suposto deixar, amores.
Cheiros e teu sorriso.
Não preciso!
Preciso lamber as feridas.
Tuas palavras me deixaram sem saída.
Amarrarei em minha angústia teu silêncio.
Lamentarei os espaços.
Mas já escorre.
Entre nós...morre.
Sinto um misto de prazer e dor.
Chorarei essa falta do teu amor.
E suspirarei o fim de um sofrer dor.
Preciso e sou assim.
Impossibilitada de ter um fim.
Derramo ao menor permitir.
Capturo o sentir.
Depois mergulho no sofrer.
É assim que sei viver.
6 comentários:
Cada dia se aprende algo novo.
"Nada tem fim, as coisas só se transformam, em cada fim..." (Rita Lee)
Aiii...posso confessar q ñ gostei da mudança de layout? Dói na minha vista... =/
>>É...qro viver td intensamente...o prazer, a dor, ausencia...tds os detalhes do amor desfiado.
Bjo, minha linda...seus escritos, esses sim estão ótimos!!!
Eu não leio seus textos, eu canto e saiu daqui rindo à toa! rs
beeeijo madame,
Kakau.
Pô, Lalita! Não conhecia esse blog. Ameeeeeeeeei!!!!! Vou ficar na cola, agora.
Beijocas!
'Amarrarei em minha angústia teu silêncio.'
Adoro. Um beijão pra vc querida.
eu diria que você é pregressiva... consegue trabalhar mais os conceitos, dizer mais coisas cada vez mais.
Beijos Madame Fala
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