Lágrima furtiva.
Aos sentimentos meio fugitiva.
Meio incontrolável.
Lavável?!
Mágoas, feridas, o coração.
E depois?
Não sei, ora pois.
Injetar na veia.
Calmaria de paz desejante.
Pra durar mais que um instante.
Copo pela metade.
Como o desasossego que me invade.
Fôlego por um fio na hora que vem passar.
Dias e dias, calendário a desmontar.
Meio de pano, vinil e cetim.
Nada de boneca, música ou arlequim.
De pé insistentemente só pra provar.
O gosto da própria superação me faz salivar.
Artifícios de maldade disfarçada.
Ás vezes fico abalada.
Acredito no meu eu, força transmutada.
Lágrima insistente.
Se secar deixo de ser gente.
Corre.
Á vontade verbo permitir, escorre.
2 comentários:
Madame, fala e fala bem!
Beijos
Obrigada pela visita!
Alexandra Periard
Plante uma árvore com um clique
http://alexandraperiard.blogspot.com/
isso que dá não ter aceito meu convite pra tomar uma cachaça...rs
Imprexpressivo, seus poemas servem de inspiração para histórias de mil páginas...
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