domingo, 22 de junho de 2008

Brasas

São como brasas.
Nunca jamais retirar minhas asas.
Queimam ciclicamente.
Como se a velocidade estivesse em minha mente.
A fase de queimar arde sem eu controlar.
E o abrasamento é impossível nesse queimar.
Nunca Leve, nem devagar.
São como brasas.
Se te peço cuidado, não! Invadas.
Chegues sem ou com cuidado, com ou sem ternura.
Preciso mesmo com teu espanto, de certa candura.
Mas saiba dosar.
Detesto falta de arder nas faíscas.
Preciso do fogo pra manter a chama da continuidade.
Se não sabes manter, como me invades?
Não vejo as possibilidades!
São como brasas.
O que nos liga são brasas.
Sim... como sentimentos de asas.
Que podem gerir discursos ou momentos.
Mas sempre enfeitando com tormentos.
Brasas de resquícios.
E de amor procuro indícios.
Mas só se vê a brasa queimando.
E o fogo que consome e nos vem tomando.
Queimando sim, mas dilacerando.
Somos parte (mutuamente) estimulante ou causa iniciante?
São como brasas.
Vamos permitir que elas invadam.
Nos levem nas suas vermelhas e não brancas asas.
Joguem no alto, sacudam, molhem.
Remexam, mas nunca nos olhem.
Não iremos saber explicar como fomos parar ali!
Sem pedir, ou intervir..
Mas simplesmente sob as suas asas de brasas!!!

3 comentários:

O Profeta disse...

És um pássaro de fogo...com as asas em brasa...

Doce beijo

Nyh! Marinho. disse...

Oieeee....A minha ausencia se explica pelo fato de meu Pc está quebrado, mas q bom q alguém sentiu minha falta nos blog's, rsrs!
Muito bom, confuso, mas muito bom!

Naná disse...

Justo esse ficou sem imagem?? UM Ícaro cujas asas não derreteram, mas se adaptaram.

>> Se ñ tem amor, mas q ñ negue o abraço de quem busca.
Pq será q eu comento essas coisas? rs

Bjão!!