sexta-feira, 21 de março de 2008
O conquistado e o recebido
Aquilo que não é recebido deve ser conquistado, e essa conquista têm um sabor de vitória, de possuir cada partícula do “objeto” conquistado como se pudéssemos saborear esse grande mel absorvido.
Recebendo o que julgamos ser nosso de “direito” talvez não possamos perceber a grandiosidade de ter em nosso poder o objeto ganho, talvez inclusive não venhamos dar o devido valor.
Como diz o ditado “conquistado é mais gostoso”, mas essa grande frase só serve de guia para uns, algumas pessoas vêem apenas como itinerário de conquista mesmo.Traçam metas, usam de determinação como força propulsora e quando conquistam, o prazer da vitória só dura alguns segundos, e logo se visualiza outro “desejo”.
Não cabe crítica nessas pessoas, mas exemplo de reflexão, pois o ser humano é um ser desejante, vive a desejar e nunca se satisfaz já dizia Rousseau.
E você prefere o peixe à mão, ou alguém que te ensine a pescar?
Como atribuir valor a algo que não foi buscado por vc, algo que não teve todo um esforço só seu, único?
O nosso “juízo de valor” é quase um juiz ético interior e regulado por nós mesmo.Complexo como um sistema matemático, mas totalmente transmutável, moldável.
E ainda bem.
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“James já tinha ocupado os pensamentos da doce Mary, hoje já caía à folha do esquecimento. A flor já tinha sido brilhante, hoje só as cinzas. (cont)”
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