quinta-feira, 29 de novembro de 2007

(sem definição) poema

medo de cair
de não ir
mas ir pra onde se tudo se esconde?
o horizonte é azul sempre foi
o céu sempre girou em torno de mim
O vento refresca-me
mas porque os arroubos?
porque as palpitações?
ás vezes posso até sentir vc
mas sinto tanto dentro de mim que afasto vc
afasto tudo
fico ali
nua de mim
de vc
de tudo
respiro uma melodia paralela á vida
mergulho no fundo e no raso
preciso disso
daquilo que só eu entendo
algo que ainda não tem nome
que não se divide
nem se transmite
é como a propagação do som
demorado
profundo
sereno mas forte
algo acontece tenho certeza
não sou rainha
muito menos plebéia
sou singular
sou levada pelo ar
ou pelo mar
continuo a respirar
sentir demais
desisto
foi visto e previsto
é assim e pronto.
(Eulália)

2 comentários:

Anônimo disse...

adorei! parabéns!
continue escrevendo...vc tem talento!
bjs

Anônimo disse...

Vc está inspirada hem...estou adorando suas palavras!
Beijos!!!