segunda-feira, 30 de abril de 2007
Quem dera que pudéssemos escolher políticos em prateleiras de supermercado e subseqüentemente trocá-los ao notar qualquer sinal de vencimento na validade ou degradação na qualidade. Melhor ainda seria receber o dinheiro de volta pela compra feita de modo insensato, insatisfatório, não é?
Imagina receber o valor gasto como numa relação de consumo nefasta?Infelizmente a confiança e a esperança depositada são itens perdidos; algo como quando se compra um eletrônico atual e esperava que funcionasse tão rapidamente quanto a sua expectativa.
Obviamente não é necessário lembrar que o povo brasileiro é o que tem mais esperança e sonhos de um futuro melhor.
Desconte desse índice a classe jovem alienada ciberneticamente; a classe pobre ou miserável; a classe idosa isenta de votar e que “mendiga” um passe livre nos transportes; e por fim a classe empresarial que se direciona “dançando conforme a música”.
Faça as contas mentalmente e analise o que sobra. Abstenho-me dessas equações, me encaixo nos 99% dos descrentes pela opinião nas ruas, mas oficialmente 44% ou 46% nas pesquisas oficiais dos jornais “segundo ibope”.
Se o indivíduo opta por candidatos de origem onde a situação é criminal, ou melhor, no combate ao crime como o exemplo do ex- delegado Álvaro Lins ou a inspetora Marina Magessi se decepciona pois se percebe que também estes estão nos “acoloiamentos” de interesses.
E de que mudanças de nomes de partidos como o atual vermelho.Seria associação ao PT?Seria para causar qualquer confusão mental no povo e fazer a borracha do tempo apagar os erros? Qualquer semelhança com alguma das opções não é mera semelhança.
Se acontece operações e CPI’s da vida somente nos faz perceber que estamos cercados de redes de corrupção e assaltos de colarinho branco ou seria melhor preto?
Assim como escolher um político?
Duas simples regrinhas:
1- Deixando o voto opcional, onde a população assim possa escolher se participa ou não dessa vergonhosa escolha de governantes que mais parece um circo armado, onde nós somos os piores palhaços, os enganados.
Por fim a obrigatoriedade do voto é dar a total democracia ao poder de escolha ao cidadão.Porque na teoria nós estamos com o poder e nessa escolha se passa para as mãos dos governantes, sendo eles subjugados ao nosso censo. O argumento de que aquele que não vota está colocando o poder de decisão nas mãos de outrem é ridícula. E digo isso baseado nas leis votadas pela Câmara e Senado respectivamente e onde o povo não tem qualquer participação sobre estas decisões.
2- Expondo o passado, a trajetória política de todos os candidatos dispostos às eleições. Seus podres, escândalos, ligações, parcerias e conchavos.
Somente assim se votaria com total clareza e consciência e assim se escolheria candidatos com mais responsabilidades.
Ou não!
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