segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Desprender

"Eu não consigo tirá-lo de dentro de mim assim, á unhadas sanguinolentas.

Gosto de desprender devagar, como quem beija um " boa noite".

Solto as bordas com calor, sussurro palavras reconfortantes e quando vc se der conta já caminhou.

Eu fiquei.

Ás  vezes quero seu olhar por detrás do ombro, aturdido e saudoso.

Outras quero apenas que teus pés olhem o horizonte.

Não lhe cabe me entender, apenas vá!

A violência é com meu coração que jamais aceita os desapegos.

É um tolo que finge não ser sentimental.

Que guarda polaróides e seus olhos com sorrisos cada vez que a saudade belisca.

Não se prenda a esses fragmentos, não cabe arrependimentos que dilaceram feridas.

Siga,

Mas não me esqueça, pq eu sou de ficar com apenas o consentir do seu sorriso límpido e suas covinhas graciosas." 



Nenhum comentário: