sábado, 13 de setembro de 2008

Chama da vela

Chama da vela destruindo...construindo.
Sonhos...resumo vão sumindo.
Realidade? destituindo.
E a detetestável ansiedade consumindo.
Falas de desejo.
E cenas tuas em lampejos.
Quero intermináveis beijos.
Profundos, carregados de sentimentos.
E o restante? meros momentos.
Chama da cera á derreter.
Fogo que só me remeter.
A cruel e louca suposta felicidade.
Sim, minha só minha "cidade".
Traçada, tarrada, marcada na carne.
Como Chico em tatuagem.
Estampas formando a imagem.
Chama da vela destruindo...construindo.
A luz que emana, contagia.
Remete a nós! Que merda de nostalgia.
Queima pequeno restante.
Apaga a memória desse doce delírio, montante.
Como se levasse tudo nessa derradeira.
A cada pingar como noite sorrateira.
No fim... chama da vela.
Sim, sou "ela".
Como a desmanchante e branca vela.
Basta acender...construindo...desconstruindo.

Um comentário:

Henrique disse...

muito cotidiano! tô no amor filosófico! hauhauah

gostei de ver a chama ascendendo e apagando... que loucura, fico pensando quando é que vc vai encontrar alguém que prove oque eu sinto lendo essas paradas, tipo, um comentário de um autor bem foda!

vai lá ver meu último poema que fala dos conflitos dos relacionamentos do presente!

http://sentidoabsurdo.blogspot.com/2008/09/nosso-tempo-contra-nossos-espaos.html