Sacudo a cabeça buscando o vento.
Oxigenação pro meu tormento.
Não posso contaminar as pessoas com minha cólera.
Todos dizem que entrarei numa nova Era.
Duvido.
Duvido de tudo, certezas fugiram sem se despedir.
Indiferentes e cheias de si, mesmo eu estando á pedir.
Nada vem me satisfazer.
Tudo fica meio assim....por dizer.
Não é corpóreo, não é substancial, não sacia.
É uma fome me roubando, me interferindo, me deixando vazia.
Sempre precisando de complemento.
Peço socorro ao vento.
Ele deve trazer as peças, os complementos e as poeiras...
Meus encaixes pra sossegar minhas estribeiras.
Nem toda água da medida vem matar a sede que tô sentindo.
Esse bichinho tá me correndo inteira, me ruindo.
Não sei como estarei no seu fim de destruição.
Se vou estar renovada e pronta pra qualquer ação.
Ou mais vazia do que antes, como alguém que perdeu as direções.
Olhando fixo, sem respostas, nas multidões.
Sacudindo a cabeça, mas só pra rir.
Nada de vento pra intervir.
2 comentários:
Óh...como estou de molho, vim te visitar!
Bjoooo!!!
eu acredito ou julgo sua expressividade na sua postura em vida, não é daquelas que enfeita a poesia. E não sei porque quando comento sempre faço rima. Que mania a minha! hauahuahua Sua escrita parece dizeres mas que a estética se joga sem licença. Acho que to com mania de crítica, ou mesmo essa é minha permanente mania.
O bixo é lindo! Eu o o bixo! Deve saber né?! Deixa ele fazer quantos buracos quiser, assim os miolos respiram mais!
beijos
Vamos nos ver de verdade!
Beijos
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