Cortei fundo sem esperar por isso
E comigo nada de quebradiço.
Rindo pra variar
Não foi pra sangrar até matar.
Vou passar a mentirinha no pão
Comer até ficar saciada.
Rindo pra variar.
Pensei em atirar mas preferi te cortar.
Gostei de te ver sangrar.
Foi surpreendente.
Deu vontade de cravar meus dentes.
Não é pra assustar.
Rindo pra variar.
Agora está do meu jeito.
Mentirinha no pão até me lambuzar.
E vc ali, desmanchando de sangrar.
Acertei sem esperar.
Rindo pra variar.
E agora o corte não se fecha mais.
Não preciso ver teu jeito capaz.
Agora ta do meu jeito.
Rindo pra variar.
2 comentários:
A mentirinha é dzr q rir com a ferida aberta.
Feriu pra se sentir satisfeita, pra ter a certeza q marcou, nem q fosse com a mágoa.
Eita, que coragem.
Bom não é? Comer mentira pra ver sangrar. É um sacrifício pra ser do nosso jeito e rirmos para variar...
depois virá o novo, do nosso jeito?
vc vai comer mais mentirinhas com pão?
obs.: comentários analíticos te agrada? rs
gostei muito, queria ser músico pra musicar esse poema... beijos
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