Mudando o dia
Espeto de idéias tardias.
E o necessário termo “vazia”.
No fundo mudo o pensamento na velocidade da luz.
E os espetos vorazes da cruz.
E o necessário termo “germinar”.
Jogando no chão o importante pra brotar.
Mudando o dia.
Meu, seu, de qualquer um.
Sementes de nada, de nenhum.
Sem correr pra chegar.
O ponto final continua parado a me esperar.
Pra que sonhar?
Mudando o dia.
Mastigando as nuvens como se doce fosse o algodão.
Jogando no chão a luz pra derramar.
E com suas mãos me levantar.
E o esperado beijo vem resgatar.
O dia meu, seu, de qualquer um.
Nos olhos e no rosto á iluminar.
Invadindo pra ocupar.
Calar e porque não alucinar.
Com calor e a força só sua.
Dá vontade de correr pra não ser tua.
Mas fez noite, engoli mudou o dia.
2 comentários:
não vou comentar esse
Tudo muda tanto que volta tudo a ser igual...
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