sábado, 30 de junho de 2007
o mercado fonográfico
Não penso em fazer crítica ao mercado da música ao menos não do modo comum e destrutivo fazendo alusão a pirataria, defendendo os artistas e direitos autorais.Li uma entrevista na revista mega zine do jornal o globo, onde a cantora Marisa Monte de forma totalmente transparente reflete o seu pensamento á respeito não só da pirataria, mas da fama, dos paparazzi e até da vontade de deixar de produzir.
A cantora não faz alusão aos direitos autorais, mas explica que o artista que vive desses direitos realmente precisa lutar por eles e contra as máfias criminosas. Mas que ela não vive disso e sim de shows e os famosos frutos desses trabalhos. Porque ser contra a "pirataria" do usuário que pega uma música para ouvir em casa sem a menor intenção de comercializar?! Punir o próprio consumidor final é o mesmo que punir um fã penso eu!
O preço do cd tb é mencionado e eu como mera leitora apoio o pensamento da nossa grande cantora de MPB. Vender um cd por 20, 30 ou até 50 reais é sim um crime contra a população que vive de salário mínimo!
Diz ela que não se tem argumentos necessários ou concretos para se convencer uma pessoa a gastar essa mesma quantia se ela pode pegar a música, o cd ou até a discografia completa pela internet sem pagar nada. Que talvez no futuro se consiga ter uma forma de conciliar essas questões, de viver em harmonia com toda essa revolução digital.
Pergunto eu ( e como sempre) que crise é essa que as gravadoras alegam passar em todas as emissoras, que momento difíçil é esse que atravessam a tanto tempo que o cd só encarece a troco de pagar os custos de produção, manutenção de pessoal e etc?
Em contrapartida temos as novas gravadoras independentes como biscoito fino, luanda, vitória régia ( pioneira!) que surgem maravilhando não só aos artistas, mas as pessoas e se impondo no mercado a custos muito menores. E o preço do cd????
Como diz Marisa Monte o cd deveria custar 5 reais e mesmo assim estaria caro!"Deveria ser 1 real, pois o pacote de cd virgem custa esse valor" disse ela.
Cobrir os gastos com encarte e capa ok, mas isso não vale o preço a que se comercializa.
E o famoso jabá? coitado do artista brasileiro que depende de gravadora, de percentual de venda
, de direitos autorais e de anunciante de rádio para sobreviver. Descartemos artistas consagrados e que cobram fortunas né?!
Lembremos por exemplo artistas que morreram pobres como Tim Maia, Nelson Gonçalves e Zé Ketti.
Então vamos cobrir de créditos grupos de pagode, cantoras com vozes infantis, grupos de forró misturados, ritmos do sertão etc.
A música brasileira é rica, e vamos dar louros a todos os gêneros sem distanção de raça, cor, sexo ou credo com certeza!Mas sem esquecer os grandes valores musicais, sem esbanjar marketing com sons- chiclete, melodias de botequim e batidas tunz tunz tunz.
Seria as palavras equilíbrio e sentatez tão complicadas assim????
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Mulher e homem procuram se?
Ia começar a escrever sobre honestidade e fui pega pela crônica do jornal o globo sobre “mulher procura se”, e depois de ler resolvi escrever sobre o assunto “do momento” pode-se dizer assim. O famoso dia dos namorados q vem acometendo os corações das pessoas, jornais, revistas, filmes e etc. Nada contra, aliás, tudo a favor, mas ainda acho q se gasta energia demais em se falar de um assunto q é mais fácil se sentir.
Como sugeriu a crônica às pessoas tanto homens e mulheres querem o mesmo: o amor.
E se existe a dificuldade para o cruzamento dessas almas solitárias, e que o digam os bares, chats, e sites de relacionamento; maio ainda é a dificuldade após esse cruzamento de que não se perca o momento de “doce encantamento”, a mesma doença que dá nos casamentos. Se no início tudo é rosa, cheio de flores, suspiros e noites mal dormidas, o que faz isso tudo se perder? Seria o mesmo cotidiano enfadonho que lançou o indivíduo a busca do seu “chinelo velho?” Seria a famosa “comodidade” do sentimento de “ah, esse já ta conquistado!” Ou tudo realmente tem data, e hora pra se esgotar?
Na crônica o encantamento passa pela modernidade que teima em afogar o romantismo, o colocando como uma coisa piegas do século passado. Pena que em diversos corações tristes não se entenda isso desta forma e após o achado do homem que vira um garoto na sua mão, ou da mulher que vira menina, saia deste “êxtase” e caia nesta infeliz modernidade rejeitando todos os enfeites de amor.
Então o que faz esse momento drumonniano virar mera carência? Porque as risadas bobas de tudo, os olhares apaixonados pelo brilho do outro, os carinhos e tudo mais se tornarem tão ridículos, mero equívoco? Não se trata de defeitos do parceiro(a) pois estes mesmos foram motivos de “algum”encantamento, muito menos o corre-corre do dia –a – dia, pois quando se quer se arranja tempo pro próprio coração.
Seria agora neste novo mundo a população viciada em amar e desamar tão rápido? Preferindo os amores de fast food, do que o risco de algo mais profundo? Enquanto a superficialidade reina tudo seria realmente cor-de-rosa, a partir do momento que aquilo vira projeto de vida se torna tão apavorante quanto o saldo bancário em fim de mês?
Ah o que seria das conversas de sexta feira das mulheres e homens solitários do que reclamar das mulheres interesseiras e fúteis, e dos homens frios e infiéis?! Não se esqueça que aquele que está acompanhado, fazer propagando da sua alma gêmea é risco, pois vão te taxar de bobo, velho, e pior ridículo que prefere dormir de conchinha a “se jogar” nas baladas tão “diferentes” das nights. Ainda ouvir todas as vantagens de se estar sozinho, e desvantagens de se ter alguém para dar satisfações.
O mundo nunca será mundo sem essas queixas com certeza, mas espero eu pobre ser vivente neste mundo que as pessoas não coloquem o amor como mero emoticon de conversas virtuais, esquecendo a força e deslumbre que se pode causar aos desapertá-lo em alguém.
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Operação política
É rápido e rasteiro hj...
As operações são de nomes diversos e com grande alarde tb, mas será q no fim do processo alguém será punido de verdade?
Que adianta tantas operações e CPI's se no fim das contas os mesmos políticos estão de volta nas suas cadeiras, se os bicheiros estarão de volta ativa, se tudo voltará ao normal?
A corrupção é grande e infelizmente fica triste de dizer mas incurável!
Quem dera q algum "pente fino" capturasse algum burlador e isso fosse prova e exemplo para os outros. E q esse não fosse um laranja ou um pobre bobo.
Mas vamos ver as críticas jornalescas( rs) essas sim são a melhor parte dessa "festa".
sábado, 2 de junho de 2007
Concursos públicos a missão de vida
Tem um assunto que realmente me incomoda nessa vida é essa invasão de diversas pessoas, de diversas carreiras e níveis de inteligência ( e aqui não estou formulando pré conceitos apenas classificando) em concursos públicos e pior ainda: em concursos de Direito!
O.k eu sou da área, mas vamos combinar que virou uma epidemia as pessoas todas não querem ser médicas ao crescer, nem veterinárias. Se vc perguntar: vai fazer o que minha filha? resposta simples e direta: concurso público de Direito!
Se vc dedica 5 anos de vida em curso de medicina, jornalismo, ou administração de empresas, pressupõe-se que vc irá galgar os caminhos dessa área não? sim!!!!!Mas o que se vê são pessoas assustadas com o mercado de trabalho, outras com salários baixos, e mais outras sem conseguir emprego que são obrigadas a cair na corrida maluca dos concursos.
O que me incomoda são essas pessoas que já tem emprego, e lhes faltam satisfação pessoal e que se jogam nessa nova modalidade de vida que é ser candidato de concurso público.
Se vc é médico formado por exemplo, fazer um concurso para técnico judiciário é um abuso ( na minha opinião diga-se de passagem), pois vc está "roubando" a vaga de um candidato que fez faculdade nessa área.As áreas públicas como concursos de prefeituras e repartições em geral não importa a sua formação, sendo perfeitamente plausível a concorrência de várias carreiras.
Fazendo uma comparação, tem as diversas ocupações de "apresentadores de tv" por modelos, chefs de cozinha, e outros "sem-carreira" por aí. Até ex-BBB quer garantir essa "boquinha".
Não tenho nada contra que as pessoas corram atrás do letinho das crianças, mas acredito que tudo deveria ter um limite, afinal se estuda, se faz especializações e se busca um lugar ao sol nas carreiras dedicadas, não para virar um balcão de negócios onde quem tem salário maior é que é o chamariz.
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