Voltei ou nunca parti?
Quis cada amargurante linha,
Extraída do meu melhor,
Suspirada e carregada de mim.
Quis contaminar com pedaços,
De dor,de desejo,de vida.
Partir pra voltar.
Voltar querendo partir.
Querer.
Quero esse eu impregnado,
Cortante,doído,essencial.
Não me agarre silêncio.
Não parta inspiração.
Adeus,adeus.
Suspiro de mim.
Dor de diversidade.
Não voltei,porque nunca parti.
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Engolida
Engolida pela brancura da não inspiração
Pulsa?vibra? Não.
Não posso colar restos do que já feneceu.
Aquele sentimento foi teu.
Engolida por um vazio sem fim.
E eu que tão pouco sei de mim.
Não posso respirar destroços rarefeitos.
E tudo foi do seu jeito.
Você já se apaga em meu olhar.
Mas seu amor não sei matar.
Engolida pelo passado vibrante.
E logo eu que sempre fui pulsante.
Não posso ser o que passou.
Aquilo que só vc me levou.
E tudo foi do seu jeito.
Mas seu amor não sei arrancar do meu peito.
E mesmo assim bate esse meu coração.
Em meio a poeira que já vem te apagar.
Vejo as linhas daquilo que ainda teima em respirar.
Pulsa?vibra? Não.
Não posso colar restos do que já feneceu.
Aquele sentimento foi teu.
Engolida por um vazio sem fim.
E eu que tão pouco sei de mim.
Não posso respirar destroços rarefeitos.
E tudo foi do seu jeito.
Você já se apaga em meu olhar.
Mas seu amor não sei matar.
Engolida pelo passado vibrante.
E logo eu que sempre fui pulsante.
Não posso ser o que passou.
Aquilo que só vc me levou.
E tudo foi do seu jeito.
Mas seu amor não sei arrancar do meu peito.
E mesmo assim bate esse meu coração.
Em meio a poeira que já vem te apagar.
Vejo as linhas daquilo que ainda teima em respirar.
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