sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Não estou sozinha

Não estou sozinha desde que te conheci.
Vc sempre permanece aqui.
Guardado em minhas entranhas.
Basta respirar fundo e lá vem vc.
Assim como eu quero ter.
Suave e disparando coração.
Não estou sozinha não.
Vc está aqui.
Permanece no meu verbo existir.
Guardado nos fatos do corporais.
Nas linhas poéticas mais banais.
Não estou sozinha se tenho vc.
Pra me fazer chorar, sofrer.
Mas amor é fenecer.
Não interessa, tenho vc!
Não estou sozinha.
Sou alguém que caminha.
E permanece aqui.
Eu.
Vc.
Assim numa célula só.
Enlaçados como num nó.
Suave e disparando coração.
Como o timbre da persistente canção.
Não estou sozinha.
Porque pra nós nunca terá o fim da linha.